Subcategoria - Prótese dentária

 

Prótese dentária

 

 

 

 

Prótese dentária

A prótese dentária (ou prótese dental) é a arte dental, ciência que lida com a reposição de tecidos bucais e dentes perdidos, visando restaurar e manter a forma, função, aparência e saúde bucal. Aplicados à odontologia, são utilizados indistintamente os termos prostodontia e prótese dentária. O termo "prótese dentária" também é utilizado para se referir ao artefato que se propõe a substituir a função original dos dentes perdidos ou ausentes.

O seu principal objectivo é a reabilitação bucal, em todas as suas funções: estética, fonética e mastigação. Repõe ou restaura de forma indirecta (por meio laboratorial) os (dentes), por meio de confecção de próteses fixas (coroas em metal, porcelana e materiais poliméricos e pontes) ou próteses removíveis como prótese total, a popular dentadura ou prótese parcial removível, ponte móvel). Recentemente encontramos próteses modernas produzidas sobre implantes como overdentures, próteses fixas livres de metal (metalfree) e próteses protocolo.

Não se deve confundir protesista (cirurgião-dentista especialista em prótese dentária) com o protético (técnico em prótese dentária), que presta serviço para o cirurgião-dentista e não deve atender directamente o paciente.

Índice

 Classificação

Existem três divisões principais:

Por excelências as próteses dentárias fixas são as coroas e as pontes:

As coroas são capas cerâmica ou metálicas utilizadas para substituir a capa original de um dente quando ainda resta uma parte dele.

Já as pontes são coroas que se apóiam em outros dentes, quando não resta sequer um pedaço original do dente a ser substituído.

Podem ser cofeccionadas de várias formas. Por serem removíveis tem a vatagem de poderem ser retiradas para higienização. Podem ser retidas por grampos, Attachments ou telescópica. As Próteses telescópicas vêm sendo utilizadas desde 1950, na odontologia para a reabilitação de arcadas dentárias parcialmente desprovidas de dentes. Existem centenas de trabalhos científicos que comprovam a superioridade destas próteses com relação a estética e conforto no uso, além dos benefícios para a higiene bucal que este tipo de prótese proporciona devido a possibilidade de o próprio usuário poder remove-la para limpeza, sendo considerada a primeira escolha em reabilitações de pacientes que sofreram extrações. Telescópica, o nome vem do tipo de sistema de encaixe da prótese nos dentes. São dois copos de metal, onde um cabe perfeitamente dentro do outro. O menor fica revestindo os dentes e implantes e o maior embutido na prótese. Finalmente vem a terceira estrutura de metal que será revestida com o material estético. Este sistema proporciona segurança pois a prótese fica retida por fricção entre os dois copos. Problemas periodontais, são facilmente controlados pelo próprio paciente. Que, como se pode perceber, nas figuras (2 e 3), sem estar utilizando a prótese, os dentes ficam protegidos por uma fina camada de ouro. Utilizando as escovas de dentes e "escova" inter-dental, proporciona-se a limpeza eficiente da gengiva marginal, após o tratamento periodontal.

Apesar da importância dos implantes dentários, os autores não consideram a implantologia como uma divisão principal da prótese dentária. Em vez disso, os implantes são considerados auxiliares da terapia fixa, removível ou maxilofacial.

Terminologia

Vários esforços têm sido realizados para padronizar a terminologia odontológica, iniciando por uma compilação de termos odontológicos realizados pelo Dr. Louis Ottofy's em 1923. Esse documento melhorou muito a comunicação dentro da Odontologia. De acordo com seu desenvolvimento, novos materiais e técnicas foram introduzidas. O aumento do conhecimento de especialidades odontológicas enquanto terminologias odontológicas continuaram a ser desenvolvidas. O maior avanço da terminologia protética aconteceu em 1956, quando a Academia de Prótese Dentária publicou o Glossário de Termos em Prótese Dentária. Desde então, a publicação tem sido atualizada regularmente. Atualmente o glossário é publicado a cada dois anos no Journal of Prothetic Dentistry

 

 

Protesista

O protesista ou denturista, é o dentista especializado em prótese dental. Diferentemente do protético, é habilitado para atuar diretamente com o paciente e será o responsável por diagnosticar o paciente, planejar e requisitar o(s) componente(s) protético(s).

 

 

Protético

O protético ou protésico é uma categoria auxiliar que, mediante prescrição do odontólogo, confecciona próteses dentárias em laboratório. Está presente virtualmente em todos os países onde a profissão odontológica alcançou status universitário.

No Brasil diferencia-se o pessoal "sênior" e "júnior" sob os títulos respectivos de "Técnico" e "Auxiliar de Laboratório de Prótese Odontológica".

 

 

Área basal

A área basal é a base protética onde se adapta a prótese total, e é composto por osso alveolar, recoberto por membrana, mucosa e sub-mucosa.

 

 

Prótese dentária fixa

De acordo com o Glossário de termos de Prótese Dentária, a Prótese Dentária Fixa é a área que lida com a reposição e/ou restauração de dentes através com a de substitutos artificiais que não são prontamente removidos da boca.

 

 

Prótese dentária removível

De acordo com o Glossário de termos de Prótese Dentária, a Prótese dentária removível é destinada à reposição de dentes perdidos e tecidos adjacentes através de uma prótese planejada para ser removida pelo usuário.

Índice

Classificação

Esta inclui duas disciplinas:

 Termos relacionados

 Pilar e retentor

Os termos pilar e retentor são fundamentais para discutir prótese dentária. Pilar é qualquer dente que suporta uma prótese dentária, enquanto retentor é a porção da prótese parcial fixa ou removível que prende a prótese ao pilar. Consequentemente, o pilar é a parte da cavidade oral do paciente (p. ex., um dente ou implante), enquanto o retentor é parte de uma prótese.

Tradicionalmente, as próteses parciais fixas têm sido fixada aos pilares utilizando cimentos dentários, enquanto as próteses parciais removíveis têm sido retidas aos pilares por outros meios. Nas próteses parciais removíveis, existem dois tipos principais de retentores, chamados de retentores extracoronários e intracoronários.

 Retentores extracoronários

Os retentores consistem em linguetas de metal (isto é, grampos) que se posicionam sobre a superfície de uma coroa clínica. Enquanto uma lingueta de metal é chamada de grampo de oposição. O grampo de retenção está localizado em uma área retentiva da coroa clínica e resiste ao deslocamento da prótese em direção oposta aos tecidos subjacentes mole e duro. Já o grampo de oposição está localizado em uma área não retentiva e serve como abraçamento ou elemento de estabilização para a prótese. O sistema resultante é denominado de retenção e oposição que se posiciona sobre a superfície externa do pilar.

 Retentores intracoronários

Ao contrário dos retentores extracoronários, os intracoronários estão contidos inteiramente dentro dos contornos da coroa clínica. Portanto, o uso de retentores intracoronários geralmente requer a fabricação de duas ou mais coroas totais especialmente planejadas. Na maioria dos casos, a retenção intracoronária das próteses parciais removíveis depende de um exato paralelismo dos sistemas de retenção. Cada sistema consiste e duas partes, geralmente denominadas "femea" e "macho". Quando uma força de deslocamento é aplicada na prótese parcial removível, ocorre um atrito entre as paredes externas do componente fêmea. Esse atrito resulta na retenção da prótese.

 Categoria

 Prótese parcial removível dentosuportada

Outro método de classificação das próteses parciais removíveis relaciona-se ao tipo de suporte, que recebem suporte de dentes naturais nas extremidades do(s) espaço(s) edêntulo(s) são denominadas próteses parciais removíveis dentosuportadas. Embora a base da prótese toque os tecidos mole adjacentes, a prótese não recebe suporte vertical significante do rebordo residual.

 Próteses parciais removíeis com base em extensão

A segunda categoria das prótese parciais removíveis abrange aquelas que se estendem anteriormente ou posteriormente e são suportadas por dentes apenas de um lado. Estas são chamadas próteses parciais removíeis com base em extensão o próteses parciais removíveis dentomucossuportadas. A maioria dessas são próteses parciais removíveis com extensão distal. Estas são sustentadas pelos dentes do lado anterior do espaço edêntulo e, posteriormente, pelos tecidos do rebordo edêntulo.

 Provisório, transitório e de tratamento

São aplicados a tipos específicos de próteses parciais removíveis.

 Provisório

Prótese parcial removível provisória é aquela planejada para melhorar a função e a estética até que uma forma definitiva de tratamento possa ser conferida.

 Transitória

A prótese parcial removível transitória pode ser utilizada quando a perda de dentes adicionais é inevitável, porém a extração imediata não é conveniente ou desejável. Dentes artificiais podem ser anexados a ela assim que dentes naturais forem extraídos. Essa prótese pode ser utilizada durante o período de cicatrização e substituída por uma prótese definitiva quando as áreas de extração estivem estabilizadas.

 Tratamento

Já a prótese de tratamento pode ser empregada como portadora para o material de tratamento, como revestimento de proteção para uma área cirúrgica ou como matriz para a cicatrização do tecido mole. Em alguns casos, são utilizadas em conjunto com condicionadores teciduais resilientes.

 Tratamento dos pacientes parcialmente edêntulos

Quando tudo é favorável, o tratamento de escolha para um paciente parcialmente edêntulo é a inserção de uma prótese parcial fixa, enquanto o advento de implantes dentários tem proporcionado novas opções para essa modalidade de tratamento. Contudo, nem todos os pacientes são canditados a tratamento com implantes dentários. Contra-indicações dessa terapia incluem anatomia local desfavorável, doença sistêmica descontrolada, alta dose de radiação em cabeça e pescoço e risco cirúrgico extremo.

 Sistema de classificação de Kennedy

O método mais amplamente usado para classificação das arcadas dentárias parcialmente edêntulas foi proposto pelo Dr. Edward Kennedy em Nova York, 1925. Embora relativamente simples, o sistema pode ser facilmenete aplicado a quase todas as condições de semi-edentulismo.

O sistema de Classificação de Kennedy é composto por quatro categorias principais, denominadas Classes I até IV. A sequencia numérica do sistema de classificação foi baseada em parte pela frequencia da ocorrência, sendo as arcadas Classe I as mais comuns e de Classe IV as mais raras.

Classe I :desdentado posterior bilateral(extremo livre) obs.:a partir dos caninos os dentes sçao chamados posteriores. Classe II:desdentado posterior unilateral. Classe III:desdentado unilateral porem com um dente posterior ao espaço desdentado. Classe IV:ausência dos dentes anteriores.

 Subclasse ou Modificação

Determinada pelo numero de espaços restantes na arcada dentaria após a classificação.EX.:1 espaço (modificação ou subclasse 1),2 espaços (modificação ou subclasse 2) A classe IV é a unica que não aceita modificação. O terçeiro molar ou ciso entra na classificação somente se ele participar da prótese,servindo como pilar para a retenção de um grampo.

 

 

Prótese total

Prótese total é o nome da prótese dentária, que substitui artificialmente os dentes perdidos de toda uma arcada dentária, inferior, superior ou ambas, sendo este o termo utilizado pelos profissionais da odontologia e ´Tecnicos em Prótese dentaria, sendo eles que confeccionam as proteses a partir de modelos feitos pelos dentistas. Em linguagem popular é conhecida por dentadura.

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