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Categoria:Cirurgia bucomaxilofacial
Cirurgia bucomaxilofacial
A Cirurgia Bucomaxilofacial ou mais corretamente, cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial, é uma especialidade médica em Portugal que trata cirurgicamente as doenças da cavidade bucal, face e pescoço, tais como: traumatismos e deformidades faciais (congênitos ou adquiridos), traumas e deformidades dos maxilares e da mandíbula, envolvendo a região compreendida entre o osso hióide e o supercílio de baixo para cima, e do tragus a pirâmide nasal, de trás para diante.
Dentre as doenças existem os tumores benignos e malignos, os cistos dos maxilares, as provocadas por fungos, vírus, e manifestações associadas a doenças sistêmicas como AIDS, tuberculose, sífilis entre outras. As deformidades faciais são compreendidas desde as seqüelas de doenças como o câncer, os traumas severos, ou distúrbios do desenvolvimento, como as síndromes ou alterações do desenvolvimento como o prognatismo (aumento dos maxilares), micrognatismo (diminuição dos maxilares) ou a combinação delas.
Hipócrates já mencionava lesões da boca e efetuava certos tratamentos desde a dor de dentes ao tratamento de fraturas na face. Existem registros de reduções de fraturas da face, rudimentares porém eficientes, e estes princípios foram utilizados como base para os tratamentos atuais. A cirurgia bucomaxilofacial é de âmbito ambulatorial ou hospitalar. Nos ambulatórios ou consultórios são exercidas cirurgias menores, na sua grande maioria sob anestesia local, onde são por exemplo removidos dentes inclusos, pequenos tumores benignos, cistos, lesões periapicais ou paradentais, implantes dentários, cirurgias para adaptações protéticas entre outras. As cirurgias de grande porte são realizadas sob anestesia geral em ambiente hospitalar e demandam maiores cuidados. São as cirurgias de grandes tumores, fraturas faciais, cirurgias ortognáticas entre outras. Na atualidade em que aumenta assustadoramente o número de casos de traumatismos faciais, em que a sobrevida do paciente após o trauma inicial tem sido assegurada com maior constância,é mais que necessário um serviço da especialidade no município.
A princípio os procedimentos menores incluem as exodontias (extração de dentes) exodontias de dentes não irrompidos, ou que ao se desenvolverem não se acomodaram na arcada devido a falta de espaço, que neste caso é necessário um exame mais detalhado do caso, como radiografias, ou mesmo tomografias computadorizadas para um melhor diagnóstico e planejamento cirúrgico. A remoção de cistos do complexo maxilo-mandibular, que são lesões que se desenvolvem dentro do osso e o expandem, contendo líquido no seu interior, desencadeado por diversas causas. Os tumores de pequenas proporções oriundos de glândulas salivares, aumento de volume nas gengivas, ou dos tecidos adjacentes. Correções cirúrgicas para adaptação de próteses, implantes osteointegrados, também compõe esta gama de cirurgias ditas menores.
Classificação dos terceiros molares inclusos
Os terceiros molares são classificados de acordo com os estudos de Winter e posteriormente Pell e Gregory.
Classificação de Winter
Em 1926, Winter classificou os terceiros molares incluso, baseando-se na angulação do longo eixo do dente incluso em relação ao longo eixo do segundo molar, desta forma, temos:
- Inclusão vertical;
- Inclusão mesioangulado;
- Inclusão distoangulado;
- Inclusão horizontal;
- Inclusão invertida;
- Inclusão vestibuloangular;
- Inclusão lingoangular;
- Inclusão lingual total;
- Inclusão exepcional - fora do processo alveolar.
Classificação de Pell e Gregory
Em 1933, Pell e Gregory classificamram os terceiros molares inferiores de acordo com a relação do dente incluso com a borda anterior do ramo ascedente mandibular e com o plano oclusal em:
- Classe 1 - o diâmetro mesiodistal da coroa está completamente à frente da borda anterior do ramo mandibular.
- Classe 2 - o diâmetro mesiodistal da coroa está cerca de sua metade coberta pelo ramo mandibular.
- Classe 3 - o diâmetro mesiodistal da coroa está localizado completamente dentro do ramo mandibular.
- Posição A - a face oclusal do dente incluso está quase ou no mesmo nível do plano oclusal do segundo molar.
- Posição B - a superfície oclusal do dente incluso está entre o plano oclusal e a linha cervical do segundo molar.
- Posição C - a superfície oclusal da dente incluso está abaixo da linha cervical do segnudo molar.
Dente incluso
Dente incluso, também denominado dente retido por alguns, é um órgão dentário que, mesmo completamente desenvolvido, não fez sua erupção na época normal, encontrando-se no interior do osso, totalmente rodeado por tecido ósseo ou tecido ósseo e mucosa.
Índice
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As inclusões mais frequentes ocorrem com dentes que fazem erupção mais tardia, que são os terceiros molar. Têm como fatores relacionados com a inclusão dental:
Fatores locais
- Deficiência de desenvolvimento maxilar ou mandibular associada ao tamanho dos dentes (coroa/raiz) originado a falta de espaço na arcada.
- Condensação óssea, limitando o movimento de erupção normal do dente.
- fibromucosa espessa ou sua inflçamação.
- Anquilose de dentes temporários alterando a cronologia de erupção.
- Alteração da posição dos dentes permanentes devido à falta de tratamento conservador dos dentes temporários.
- Presença de dentes supra-numerários.
Fatores gerais
Acredita-se que doenças como anemia, distúrbios endócrinos e nutricionais favorecem as inclusões dentárias por agirem sobre o desenvolvimento ósseo. Enfermidades metabólicas do cálcio (raquitismo e múltiplas síndromes que apresentam anomalias de erupção dentária).
Fatores diversos
- Parto com fórceps promovendo traumatismo na face.
- Hábitos alimentares com dieta menos consistente proporcionando menor desenvolvimento dos maxilares originando um espaço insuficiente para a erupção.
Classificação
Genericamente, as inclusões classificam-se em três diferentes tipos:
Inclusão óssea
É caracterizada pela inclusão completa do dente no interior do tecido ósseo, que o cerca de todos os lados.
Inclusão submucosa
Ocorre quando um dente está no interior do tecido ósseo, exceto uma parte da coroa, recoberto pela fibromucosa.
Semi-incluso
Ocorre quando o dente já rompeu a fibromucosa que o recobria, mas não terminou sua erupção.
Incidência
Segundo a maioria dos autores, a incidência das inclusões é:
- Terceiro molar inferior
- Terceiro molar superior
- Canino superior
- Canino inferior
- Pré-molar
- Incisivos
- e primeiros e segundos molares.
Indicações para a remorção
- Dificuldades na higienização na região de segundos e terceiros molares promove a instalação de doença periodontal e caries, podendo comprometer a permanência desses elementos dentais se não forem diagnosticadas e tratadas.
- Finalidades protéticas: dentes inclusos devem ser removidos antes da confecção de próteses dentárias, para não comprometer sua estabilidade futura.
- Cistos e tumores odontogênicos podem surgir quando estão presentes os dentes inclusos, quando devemos fazer um controle radiográfico nessas inclusões, avaliando o espaço folicular ao redor da coroa do dente (maior que 3 mm é sugestivo de processo de degeneração do saco pericoronário em cisto dentígero ou ameloblastoma).
- A inclusão dos terceiros molares inferiores na região do ramo mandibular origina uma área com menor quantidade de tecido ósseo aumentando a fragilidade da mandíbula diante de um impacto, podendo ocasionar fratura de mandíbula.
- Pacientes que necessitam de retração de segundos e primeiros molares por meios de técnicas ortodônticas. A presença de terceiros molares pode interferir no tratamento.
- Pericoronarite: ocorre quando na erupção parcial do terceiro molar inferior, quando o saco pericoronário passa a funcionar como uma bolsa, ocorrendo a penetração de alimentos no festão gengival ou traumatismo mecânico da oclusão, originando a pericoronarite. Os acidentes de erupção do terceiro molar devem-se à infecção do saco pericoronário associada a um processo inflamatório bacteriano, Acompanhado de trismo (masseter e bucinador), linfoadenopatia, febre.
Contra-indicações da remorção
As contra-indicações para a remorção de dentes inclusos envolvem basicamente o estado físico geral do paciente. Em pacientes debilitados, aguardamos o momento oportuno para a intervenção.
Nos processos agudos locais, quando os benefícios potenciais forem maiores que as complicações e riscos potenciais, deve-se realizar o procedimento; caso contrário, o procedimento deve ser adiado.
Cirurgia
Caninos e pré-molares
Tipos de inclusão
- Inclusão vestibular.
- Inclusão palatina.
- Inclusão mista: situada parte no vestíbulo e parte na abóbada palatina, cruzando o processo alveolar.
- Inclusão sob/sobre os ápices dos dentes contíguos.
- Inclusão em edêndulos.
- Situados em posição pré-eruptiva.
- Inclusão raras - fora do processo alveolar.
Tipos de incisão
- Incisão de Partsch (superior e inferior).
- Incisão de de Newmann (trapezoidal) superior e inferior.
- Incisão de Wassmund.
- Incisão de interpapilar.
- Incisão tipo mentoplastia (incisão curvilínea na parte interna do lábio inferior).
Vias de acesso para dente superior
Técnica para cirurgia dos dentes inclusos ântero-superior por acesso palatino.
Acesso palatino
Anestesia
Faz-se anestesia infra-orbitária do lado da inclusão, e nas retenções bilaterais, anestesia infra-orbitária em ambos os lados. Anestesia do nervo nasopalatino e dos nervos palatinos anteriores.
Incisão
Faz-se incisão interpapilar na fibromucosa palatina no colo dos dentes no sentido perpendicular da abobada palatina até o osso, de primeiro molar até os incisivos nas inclusões unilaterais e incisões de primeiro molar até primeiro molar do lado oposto nas inclusões bilaterais. As incisões transversais na abóbada palatina devem ser evitadas pelo risco de lesão dos vasos que aí transitam. As lesões da artéria palatina podem causar necrose da fibromucosa do mesmo lado.
Deslocamento mucoperiosteal
É feito com deslocadores rombos, cuidadosamente para não lesar a fibromucosa e o periósteo, obtendo o retalho ampliado com acesso cirúrgico satisfatório. Em seguida, imobiliza-se o retalho passando um ponto na fibromucosa e fixa-se o fio de sutura no molar do lado oposto.
Ostectomia
É realizada com borcas cirúrgicas ou cinzel e martelo. Deve ser feita de forma a expor toda a coroa e parte da raiz. Nos caninos inclusos, a ostectomia deve ser feita no maior diâmetro da coroa, para facilitar sua remoção da cavidade óssea, pois o principal obstáculo na remoção dos caninos retidos está na coroa e não em sua raiz. Com o método de odontossecção, a quantidade de ostectomia é reduzida. A ostectomia é realizada com brocas cirúrgicas esféricas n° 8, efetuando orifícios circundando a coroa e terço radicular do incluso, seguida pela união dos orifícios criados, seccionando o osso. Em seguida, com a broca cirúrgica de fissura 702 corta-se o dente na região de colo. Seccionando o dente introduz-se elevador reto com movimento rotatório, separando raiz e coroa.
Remoção das partes seccionadas
Removida a coroa, tem-se um amplo espaço para a remoção da raiz. Pode ser realizado na raiz um orifício com broca esférica e em seguida com um elevador faz-se a remoção da raiz.
Toalete da região cirúrgica
Inspeciona-se cuidadosamente a cavidade óssea, remove-se espículas ósseas ou dentes que possam ter ficado na cavidade e elimina-se o saco pericoronário com uma pinça hemostática, tesoura, descolador ou curetas. A omissão na manobra de remoção do saco pericoronário pode trazer transtornos infecciosos e tumorais.
Sutura
Faz-se um sangramento preenchendo a cavidade óssea e em seguida coapta-se o retalho em sua posição normal, faz-se uma compressão com gaze em todo o retalho e em seguida sutura-se com pontos interpapilares, seda 3-0 ou 4-0 agulhado ou fios reabsorvíeis de ácido poliglicólico. Deve-se evitar o uso de mononáilon devido à irritação do fio na língua e bochechas originando aftas.
Acesso vestibular
Anestesia
Faz-se anestesia infra-orbitária nervo nasopalatino e dos nervos palatinos na região do dente incluso.
Incisão
Pode ser feita uma incisão semilunar ou uma incisão de Newmann ou Newmann modificada. A incisão deve ser ampla o suficiente para o acesso ao dente incluyso, como para a reposição do retalho, de forma a acomodar a suturasobre o tecido ósseo e priósteo e não a sutura sobre a cavidade óssea.
Deslocamento mucoperiosteal
Deve ser realizado de forma cuidadosa envolvendo o periósteo, sem lesá-lo, evitando traumatismos que possam reperutir sobre a vitalidade do tecido gengival.
Ostectomia
É realizada com borcas cirúrgicas ou cinzel e martelo. A tábua vestibular não tem a dureza e a solidez da abóbada palatina, permitindo uma ostectomia mais facil. Irrigação farta com soro fisiológico estéril deve ser realizada, evitando-se necrose óssea e infecção no pós-operatório.
Remoção do dente
Pode ser realizada com odontosecção, com elevadores retos aplicados com movimentos rotatórios entre o dente e parede óssea.
Toalete da região cirúrgica
Removem-se o saco pericoronário, restos dentários e ósseos.
Sutura
É feita com pontos isolados com fio de seda 3-0 ou 4-0.
Vias de acesso para dente inferior
Acesso vestibular
Anestesia
Faz-se um bloqueio unilateral ou bilateral no nervo mentual, bloqueio do nervo lingual, infiltração na região de lingual, infiltração na área a ser incisada.
Incisão
Depende da altura da inclusão, a qual deve proporcionar um retalho sufiente para o acesso cirúrgico.
Deslocamento mucoperiosteal
Com um descolador faz-se esta manobra descolando o retalho mucoperiosteal e afasta-se de maneira a não traumatizar o retalho.
Ostectomia
É feita com brocas cirúgicas.
Remoção do dente
Pode ser realizada com odontosecção, com elevadores retos aplicados com movimentos rotatórios entre o dente e parede óssea.
Toalete da região cirúrgica
Removem-se o saco pericoronário, restos dentários e ósseos.
Sutura
Reposiciona-se o retalho, mantendo comprimido sobre sua posição e sutura-se com pontos isoloados com fio de seda 3-0 e 4-0.
Lista de instrumentos usados em cirurgia oral básica
Esta lista apresenta os instrumentos necessários para realizar procedimentos na cirurgia oral de rotina. Esses instrumentos são utilizados para uma ampla variedade de finalidades, incluindo os procedimentos de tecidos moles e duro.
Incisão de tecido
Bisturi
A maioria dos procedimentos cirúrgicos começa incisão. O instrumento utilizado para fazer uma incisão é o bisturi, composto de um cabo e uma lâmina cortante estéril e descartável.
Cabo
O cabo mais comumente usado é o nº 3; mais ocasionalmente o nº 7, mais longo e fino, poderá ser usado. O cabo do bisturi é preparado para receber uma variedade de diferentes formas de lâminas, que podem ser inseridas na fenda receptora.
Lâmina
A lâmina mais utilizada para cirurgia intra-oral é nº 15. É relativamente pequena e pode ser usada para fazer incisões em volta dos dentes e através do mucoperiósteo. A forma dessa lâmina se assemelha à nº 10, mais longa e utilizada nas cirurgias maiores de pele. Outras lâminas comumente usadas cirurgias intra-oral são as nº 11 e 12. A nº 11 tem a ponta cortante e é usada primariamente para fazer pequenas incisões, como as utilizadas para incisar abcessos. A nº 12 é curva e é útil para procedimentos mucogengivais, nos quais precisamos fazer incisões no aspecto posterior dos dentes ou área da tuberosidade maxilar.
Deslocamento do mucoperiósteo
Após se fazer uma incisão no mucoperiósteo, a mucosa e o periósteo devem-se separar do osso subjacente em uma única camada com um destaca-periósteo. O instrumento mais comumente utilizado é o destaca-periósteo Molt nº 9, que tem uma extremidade aguda e cortante e outra maior e mais larga.
Controlar hemorragia
Quando se fazem incisões através dos tecidos, incisãm-se pequenas artérias e veias, causando sangramento, que pode requerer mais do que uma simples pressão para o controle. Quando isto é necessário, usa-se um instrumento chamada de pinça hemostática. As pinças hemostáticas estão disponíveis em uma variedade de formas: podem ser relativamente pequenas e delicadas, largas, retas ou curvas. As mais comumente utilizadas em cirurgia oral são as curvas.
Apreensão de tecidos
Remoção óssea
Pinça-goiva
Cinzel e Martelo
Um dos métodos mais óbvios de remoção óssea é usar cinzel e martelo cirúrgicos. O osso é geralmente removido com um cinzel monoangulado, e dente usualmente seccionados com um cinzel biangulado. O sucesso do cinzel depende de sua afiação. Dessa maneira, é necessário afiá-lo antes de estereliza-los para a utilização no próximo paciente. Alguns cinzéis têm ponta de carbide e podem ser usados mais de uma vez entre as afiações. Um martelo com uma faceta de náilon causa menos impacto ao paciente, é menos barulhento e, por isso, é recomendado.
Lima para osso
Broca e peça de mão
Remover tecidos moles de defeitos ósseos
Suturar mucosa
Porta agulha
Agulha
Material de sutura
Tesouras
Afastamento de tecidos moles
Manter a boca aberta
Aspiração
Transferir instrumentos estéreis
Prender e manter os campos cirúrgicos em posição
Irrigação
Alavanca dentárias
Forceps para extração
Esta lista apresenta os instrumentos necessários para realizar procedimentos na cirurgia oral de rotina. Esses instrumentos são utilizados para uma ampla variedade de finalidades, incluindo os procedimentos de tecidos moles e duro.
Incisão de tecido
Bisturi
A maioria dos procedimentos cirúrgicos começa incisão. O instrumento utilizado para fazer uma incisão é o bisturi, composto de um cabo e uma lâmina cortante estéril e descartável.
Cabo
O cabo mais comumente usado é o nº 3; mais ocasionalmente o nº 7, mais longo e fino, poderá ser usado. O cabo do bisturi é preparado para receber uma variedade de diferentes formas de lâminas, que podem ser inseridas na fenda receptora.
Lâmina
A lâmina mais utilizada para cirurgia intra-oral é nº 15. É relativamente pequena e pode ser usada para fazer incisões em volta dos dentes e através do mucoperiósteo. A forma dessa lâmina se assemelha à nº 10, mais longa e utilizada nas cirurgias maiores de pele. Outras lâminas comumente usadas cirurgias intra-oral são as nº 11 e 12. A nº 11 tem a ponta cortante e é usada primariamente para fazer pequenas incisões, como as utilizadas para incisar abcessos. A nº 12 é curva e é útil para procedimentos mucogengivais, nos quais precisamos fazer incisões no aspecto posterior dos dentes ou área da tuberosidade maxilar.
Deslocamento do mucoperiósteo
Após se fazer uma incisão no mucoperiósteo, a mucosa e o periósteo devem-se separar do osso subjacente em uma única camada com um destaca-periósteo. O instrumento mais comumente utilizado é o destaca-periósteo Molt nº 9, que tem uma extremidade aguda e cortante e outra maior e mais larga.
Controlar hemorragia
Quando se fazem incisões através dos tecidos, incisãm-se pequenas artérias e veias, causando sangramento, que pode requerer mais do que uma simples pressão para o controle. Quando isto é necessário, usa-se um instrumento chamada de pinça hemostática. As pinças hemostáticas estão disponíveis em uma variedade de formas: podem ser relativamente pequenas e delicadas, largas, retas ou curvas. As mais comumente utilizadas em cirurgia oral são as curvas.
Apreensão de tecidos
Remoção óssea
Pinça-goiva
Cinzel e Martelo
Um dos métodos mais óbvios de remoção óssea é usar cinzel e martelo cirúrgicos. O osso é geralmente removido com um cinzel monoangulado, e dente usualmente seccionados com um cinzel biangulado. O sucesso do cinzel depende de sua afiação. Dessa maneira, é necessário afiá-lo antes de estereliza-los para a utilização no próximo paciente. Alguns cinzéis têm ponta de carbide e podem ser usados mais de uma vez entre as afiações. Um martelo com uma faceta de náilon causa menos impacto ao paciente, é menos barulhento e, por isso, é recomendado.
Lima para osso
Broca e peça de mão
Remover tecidos moles de defeitos ósseos
Suturar mucosa
Porta agulha
Agulha
Material de sutura
Tesouras
Afastamento de tecidos moles
Manter a boca aberta
Aspiração
Transferir instrumentos estéreis
Prender e manter os campos cirúrgicos em posição
Irrigação
Alavanca dentárias
Forceps para extração
Pericoronarite
Pericoronarite é uma inflamação da gengiva que circunda um dente do siso.