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Estomatologia
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Afta


Afta (ou estomatite aftosa) caracteriza-se por áreas de erosão (com rompimento do tecido epitelial e exposição do tecido conjuntivo) em qualquer local da cavidade bucal. Geralmente ocasiona reação inflamatória de intensidade leve ou moderada associada a dor, por expor o tecido conjuntivo (e suas terminações nervosas) em contato direto com o meio bucal.
Pouco se conhece sobre a etiopatogenia das aftas. É uma manifestação comum a diversas doenças, causada por mecanismos distintos, geralmente de natureza imunológica. Geralmente a lesão regride de 1 a 2 semanas (mas pode persistir por um período incerto).
Eventualmente, alimentos e frutas ácidas como o abacaxi e o limão, assim como temperos picantes, podem funcionar como possíveis indutores da formação de aftas. Outros fatores também podem causar ou contribuir como: doenças sistêmicas, imunopatias, deficiências nutricionais, alergias, estresse, doenças auto-imunes e reações a determinados tipos de medicamentos.
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Incidência
Ocorre em 20% a 50% da população mundial. Lesões que perdurem por mais de duas semanas devem ser avaliadas por um especialista. Desaparece geralmente em 7 a 10 dias.
Características
- Surge em qualquer pessoa, mesmo saudáveis;[carece de fontes]
- Não tem cura definitiva;
- Não é transmissível;
- As feridas são limpas.
Tratamento
Dependendo do indivíduo, o tratamento visa a aliviar os sintomas, prevenir o aparecimento de novas aftas e diminuir a gravidade do surto. Pode incluir anti-inflamatórios.
O raio laser ameniza a dor de forma imediata. Este é aplicado em consultórios odontológicos e, apesar de ser uma técnica nova, vem-se mostrando funcional, pois, além de praticamente sanar a dor, não tem contraindicações.
Bolha (estomatologia)
Bolha é uma elevação circunscrita contendo em seu interior líquido, em sua maioria. É similar à vesícula, porém recebe este nome quando é superior a 3 mm.
Camada híbrida
Camada híbrida é a camada que se forma após o condicionamento ácido da dentina e é formada pela dentina e o adesivo dentinário.
Condrossarcoma
Condrossarcoma |
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Classificação e recursos externos | |
Lâmina histológica de um condrosarcoma (corantes: hematoxicilina e eosina) | |
Condrossarcoma é um tipo de câncer do osso. O condrossarcoma é um tumor baseado em cartilagem classificado an categoria dos sarcomas. Cerca de 25% dos cânceres ósseos primários (que iniciam no osso) são condrossarcomas. Essa doença afeta pessoas e animais em qualquer idade, embora seja mais comum em pessoas mais velhas.
Também possui uma prevalência maior em indivíduos adultos do sexo masculino.
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Características clínicas
Massa dura, indolor, não ulcerada e fixa ao osso subjacente. Costuma surgir nas porções centrais do esqueleto, como a pelve, ombro e costelas.
Com o aumento progressivo, provoca extensa destruição óssea, dor e abaulamento dos dentes. É de difícil diagnóstico pois se assemelha muito a outros tumores, como o condroma (que pode causar reabsorção de estruturas dentárias).
Características radiográficas
- Áreas radiolúcidas com calcificações e muitas vezes, aspecto de raios de sol dos osteossarcomas.
Os condrosarcomas são bastante destrutivos e envolvem tanto tecidos moles quanto ósseos, com calcificações por toda a massa neoplásica e poucas definição das bordas da lesão.
Características histopatológicas
- Células binucleares em forma desarranjada
- Células condroblásticas anaplásicas
- Mitoses atípicas
- Hipercromatismo
- Pleomorfismo
Tratamento
- Excisão cirúrgica radical
Câncer de boca
O câncer de boca, também chamado de câncer oral, é um tipo câncer que atinge os tecidos da região da boca. Estudos indicam que altas doses de álcool, tal como bebidas alcoólicas e enxaguantes bucais podem catalisar o processo de desenvolvimento de câncer.
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Epidemiologia
Variação geográfica
A epidemiologia indica que cada tumor tem uma distribuição geográfica própria; alguns têm uma uniformidade de números que se repetem uniformemente por todo o mundo, outros têm incidência maior ou menor em alguns países e mesmo em pequenas regiões. Essas diferenças que podem ser explicáveis por meio de estudo de etnias, condições econômicas, higiene, alimentação e hábitos regionais não explicavam, por exemplo, como Hong Kong e a França têm as mais altas taxas de câncer da boca em homens. Não explica também porque as taxas de incidência ajustadas por idade e por 100.000 habitantes nos Estados Unidos apresentam dados como relacionados ao câncer de pulmão e da próstata, que nos negros são mais freqüentes, em cerca de 30% do que nos brancos, embora ambos estejam sujeitos a condições gerais idênticas e os mesmos carcinogênicos ambientais semelhantes.
A epidemiologia é essencialmente estática, ou seja, determina os grupos mais prováveis que podem desenvolver, por exemplo, neoplasias malignas. É claro que o conhecimento das causas que podem levar ao sugirmento dessas doenças seriam muito importantes no sentido de poder prevenir que ocorressem casos novos. A epidemiologia descritiva tem cuidado dessas causas e tem uma fonte inexaurível de idéias para o estudo das possíveis causas de várias neoplasias.
No período compreendido entre as duas Grandes Gerras Mundiais (1920-1945), notou-se um aumento, na Inglaterra, do câncer de pulmão em homens fato imputado a algum hábito novo na vida dos homens. O aumento do hábito de fumar coincidiu com o acréscimo dessas neoplasias, que transformou o fumo no principal agente causal. Entretanto, estudos estão sendo realizados e revelando que pode haver uma constituição genética que predispõe o aparecimento de tumores pulmonares. Pesquisas têm sido desenvolvidas, levando a definir no código genético, enzimas que controlam carcinogênico dos elementos químicos produzidos na combustão do fumo.
Nos últimos anos, a epidemiologia foi a indutora de grande quantidade de pesquisas que estão refazendo as idéias fundamentais sobre as causas do câncer. A descoberta dos oncogenes, protoncongenes, antioncongenes e de fatores hereditários estabelece uma nova visão sobre a etiopatogenia das neoplasias maligna, associada a uma revolução rápida de imunologia que, graças à AIDS, tomou um impulso notável nos ultimos anos e que deixa estabalecida, definitivamente, que a imunodepressão é um dos fatores mais importantes, quer na gênese, quer na evolução e no prognóstico do cancer.
Sabe-se, hoje, que inúmeros tumores estão ligados a defeitos genéticos definidos, tais como os retinoblastomas e osteossarcomas, que estão relacionados ao cromossoma 13; no xeroderma pigmentoso e no polipose intestinal múltipla, já estão definidos os defeitos genéticos que contribuem para o seu aparecimento.
Para que o estudo da epidemiologia pudesse ter validade, seria necessário que se fizesse em todas as comunidades, estados e países, regristos de todas as doenças, e que esses fossem a representãção efetiva do que ocorre, em saúde, nas populações estudadas, e que naquelas que tivessem maior significado estatístico, os governos pudessem tomar medidas práticas e objetivas, no sentido de reduzir os fatores que levam o indivíduo a ser portador das doenças mais freqüentes ou de significado socioeconômico mais lesivos. A preservação da saúde e a minimização dos custos de tratamento das doenças deve ser o obletivo mais imediato da epidemiologia.
Dente invaginado
Dente invaginado ou Dens in dente é uma invaginação profunda da superfície da coroa ou raiz, contornada pelo esmalte. Uma espécis de fusão, onde um dentes parece "brotar" de outro.
Eritroplasia
Eritroplasia é uma placa de coloração avermelhada em que não é possível diagnosticar clínica ou patologicamente como qualquer outra condição.
Aspectos clínicos
Apresenta-se como uma placa eritematosa bem delimitada, lisa, brilhante e normalmente assintomática.
Tratamento
- Remoção dos fatores etiológicos
- Proservação
Erosão (estomatologia)
Erosão é um perda tecidual do epitélio sem atingir tecido conjuntivo adjacente. Exs: líquen plano erosivo e língua geográfica.
Estomatite
Estomatite é um termo geral dado a doenças ou inflamações da cavidade bucal, de etiologia diversa. Entre as possíveis causas estão infecção por vírus, bactérias ou fungos; agentes tóxicos ou irritantes como álcool e fumo; sequidão, trauma, deficiência de vitaminas C e do complexo B, de ferro e outras.
Estomatite nicotínica
A estomatite nicotínica é uma lesão específica relacionada ao uso do fumo (cigarro, charuto e cachimbo), principalmente de forma indevida, o que é comum em alguns países asiáticos e sul-americanos.
A alteração desenvolve-se nas áreas queratinizadas do palato duro, bem como nas regiões expostas à concentração de fumo. A irritação resultante promove inicialmente pontos avermelhados no palato, que, posteriormente, tornam-se branco-acizentados, opacificados e fissurados devido à hiperqueratose. Pode-se também observar múltiplas pápulas brancas na região, com pontos centrais avermelhados, que correspondem à abertura dos ductos das glândulas salivares menores inflamadas. Eventualmente, a coloração esbranquiçada pode envolver a gengiva marginal e papila interdental associada a uma forte pigmentação escura nos dentes.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é clínico, relacionado ao hábito de fumar. A alteração tem carater reversível, desaparecendo totalmente quando o hábito de fumar é abandonado. Logo, o papel educativo do profissional é fundamental, visto que, eliminando o hábito, a lesão é de fácil resolução, não necessitando de nenhuma intervenção.
Estomatologia
Estomatologia, palavra derivada do grego "estoma" (que significa "boca"), portanto seu significado é estudo da boca.
O dentista, especialista em estomatologia, é um profissional que previne, diagnostica e trata as enfermidades relacionadas com a boca (e todo aparelho estomatognático). O aparelho estomatognático é constituído pelos lábios, dentes, mucosa oral, glândulas salivares, tonsilas palatinas e faringeas e demais estruturas da orofaringe.
A estomatologia é uma especialidade da odontologia aprovada, regulamentada, registrada e reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) do Brasil em 1992.
O cirurgião-dentista estomatologista não cuida apenas da boca, cuida também das estruturas como a pele. O estomatologista está apto a diagnosticar lesões dentro e fora da cavidade bucal, podendo tratá-las ou encaminhá-las ao profissional responsável.
Em Portugal
A estomatologia em Portugal é um campo de actuação por dois profissionais distintos: Médicos Estomatologistas e Médicos Dentistas. Os Médicos estomatologistas são profissionais licenciados em Medicina que se especializam posteriormente em Estomatologia, exercendo em hospitais públicos/privados e clínicas. Os Médicos Dentistas são profissionais licenciados em Medicina Dentária e exercem quase exclusivamente em clínicas, sendo esta licenciatura algo recente no panorama português, ao passo que há uma tendência de menor formação de Médicos Estomatologistas.
Ambos têm formação para identificar, diagnosticar e tratar todas as patologias orais e maxilares, bem como as estruturas anexas a estas, quer de forma médica ou cirúrgica. A grande diferença reside na sua classificação profissional - Os Médicos Estomatologistas estão contemplados na carreira médica hospitalar, enquanto que os Médicos Dentistas não têm, actualmente, qualquer carreira associada. No entanto, isto apenas se verifica em Portugal Continental, pois nos Açores os Médicos Dentistas exercem funções em centros de saúde e na Madeira estão contratualizados.
Em Portugal, as sub-especialidades estomatológicas ainda não estão completamente definidas. A Ordem dos Médicos Dentistas tem duas especialidades reconhecidas: Cirurgia Oral e Ortodontia.
Lesões fundamentais
Os processos patológicos básicos aparecem, clinicamente, por variadas alterações morfológicas, na pele ou mucosa bucal, e são denominadas lesões fundamentais ou elementares.
Quando se sabe que determinado grupo de doenças manifesta-se sistematicamente por meio de leões ulcerativas, em princípio, já se excluem outros tipos de alterações, quando se defronta com tal lesão. Assim, por exemplo, sabe-se que a ulceração aftosa recorrente (como o próprio nome já diz) pode surgir em diversas regiões. da mucosa bucal, sem que ocorram outras manifestações clínicas importantes, além da destruição do epitélio e conseqüentemente. Nesse caso pode se pensar em tratar-se de uma leucoplasia, por exemplo, que é lesão branca representada por placa elevada. Dessa maneira, com o conhecimento das lesões fundamentais e, mais tarde, ao estudar os processos patológicos que as produzem, processo de elaboração do diagnóstico será facilitado.
Manchas ou máculas
- Manchas ou máculas são modificações das coloração normal da mucosa bucal, sem que ocorra elevação ou depressão tecidual.
Placas
- As placas constituem lesões bem características, fundamentalmente elevadas em relação ao tecido normal, sua altura é pequena em em relação à extensão, consistentes à palpação e a superfície pode ser rugosa, verrucosa, ondulada, lisa ou apresentar diversas combinações desses aspectos.
Erosão
- A erosão representa perda parcial do epitélio, sem exposição do tecido conjuntivo subjacente. Surge em decorrência de variados processos patológicos, predominantemente de origem sistêmica, que produzem atrofia da mucosa bucal, que se torna fina, plana e com aparência frágil.
Úlcera e ulceração
- Úlcera e ulceração são lesões em que ocorre solução de continuidade do epitélio com exposição do tecido conjuntivo subjacente.
Ulcerações correspondem a lesões de curta duração, geralmente conseqüentes a doenças autolimitantes, como afta vulgar, herpes recorrente, lesões traumáticas e outras. Grispan (1970) classifica as úlceras e ulcerações como lesões secundárias, decorrentes de evolução de lesões primitivas como bolhas, vesículas, nódulos etc. Em realidade, essa divisão se justifica se pudermos detectar a lesão primária, acompanhar sua evolução ou obter do paciente informação absolutamente segura desse comportamento. A afta vulgar (ou ulceração aftosa recorrente) é um exemplo típico de ulceração primitiva em função de não ser possível clinicamente, observar-se previamente em sua instalação o desenvolvimento de nenhuma outra lesão.
As úlceras e ulcerações apresentam uma série de aspectos semiológicos que devem ser minuciosamente considerado em relação à formulação de hipóteses diagnósticas. Assim, localização, forma, tamanho, cor, conformação das bordas, aspeto do fundo da lesão (presença de exsudato, sangramento, pseudomembrana ect.), profundidade, consistência à palpação, sensibilidade dolorosa, aderência a planos profundos, números de lesões, fenômenos associados (lesões concomitantes e linfadenopatia) duração, ocorrência de fenômenos prévios à sua instalação e história de episódios anteriores semelhantes poderão ser de grande importância na elaboração do diagnóstico.
Vesícula e bolha
Pápulas
Nódulos
Alterações morfológicas descritas das lesões fundamentais
Certas denominações são utilizadas na descrição morfológica das lesões fundamentais, de maneira a particularizar determinados aspectos. Assim, as manchas podem ser chamadas púrpura, quando de coloração vermelha-arrocheadas, resultante de extravasamento sangüíneo, que não desaparece sob pressão. Já o aspecto cianótico revela um eritema venoso ou hiperemia passiva, e desaparece por vitropressão. As crostas, aparecem apenas sobre superfícies relativamente secas, como lábios e pele na evolução de lesões ulcerativas, e podem ser melicélicas, quando resultam da dessecação de exsudato serofibrinoso purulentas ou hemorrágicas. As púrpuras, quando pequenas e múltiplas, descritas como petéquias.
As ulceras podem assumir aspectos variados e são descritas como exulcerações quando envolvem grandes regiões da mucosa; são superficiais sem limites nítidos, como na paracoccidioidomicose (PCM).
Podem, ainda, aparecer como fissuras nas regiões de pregas e dobras da mucosa e pele.
As vesículas podem conter pus em seu interior e são chamadas pústulas. As fístulas são orifícios na superfície cutânea ou mucosa, terminais de trajetos sinuosos que põem em contato com o exterior focos ou cavidades supurativas internas; em fases crônicas, aparecem, clinicamente, como pequenas pústulas.
Classificação
Dente
Periodonto
Lesões ulcerativas e vesicobolhosas
Constituem um grupo variado de doenças que podem ocorrer na mucosa bucal e de grande importância clínica pela freqüência e variedade de entidades que podem representar.
- Afta
- Ulceração aftosa recorrente
- Periadenite mucosa recorrente cicatrizante
- Úlcera psicogênica
- Granuloma eosinófilo traumático
- Gengivoestomatite ulceronecrosante aguda
Ulceras causadas por infecciosas
Estas podem ser classificadas como doenças infecciosas também.
Doenças viróticas
Ulceras causadas por tumores
Lesões brancas
Dentre as lesões elementares da mucosa bucal descrita por Grinspan (1970), encontram-se as escamas e queratoses e, como subgrupo, as chamadas "lesões brancas". Sob essa denominação, utilizada pela primeira vez provavelmente por James Ewing, é descrita uma serie heterogênea de processos localizados exclusivamente na boca, ou de origem sistêmica e caracterizados clinicamente por sua coloração esbranquiçada , e aspecto leucoplasiforme, ou liquenóide.
Uma divisão bastante interessante das lesões brancas da mucosa bucal é a proposta por Grinspan (1970), que as separa segundo a presença de hiperqueratose. Assim, temos, com ligeiras modificações:
Grupo A
Lesões com queratinização histológica anormal
Comuns
Grupo B
Lesão negra
São manchas ou placas de coloração escura (negras, pardas, violáceas ou "cafe-com-leite") que manifestam na mucosa oral. Dois grupos fundamentais de lesões podem ser distinguidos:
- algumas aparecem em decorrência da intensificação da pigmentação melânica e,
- coloração decorrente de outras causas.
Doenças infecciosas
É uma doença universalmente conhecida desde os tempos pré-históricos, também denominada tísica galopante, mal de Pot, escrófula e outros. Como apresenta várias formas clínicas bastante distintas, acreditou no passado que se tratavam de doenças diferentes.
Segundo Shafer e col., "ocorre em todas as regiões do mundo, mas há uma notável variação no índice de mortalidade entre as pessoas de diferente áreas geográficas e entre pessoas de diferentes raças. Nos Estados Unidos, houve uma grande redução no índice de mortalidade por tuberculose a partir do início do século XX, embora os estudos tenham mostrado que não houve grande redução na incidência real da infecção . Isto significa que a atual população desses país é mais resistente à doença, provavelmente devido à crescente melhoria do padrão de vida, melhores leis sanitárias e maior atenção às necessidades nutritivas". Fica evidente que fizemos questão de citar este de Shafer e col. para deixar claro que, na América latina, a tuberculose ainda é uma doença de enorme importância devido exatamente à falta de saneamento básico, alimentação adequada da população e leis sanitárias poucas vezes respeitadas adequadamente. Por exemplo, a ingestão de leite de animais tuberculosos é uma importante fonte de infecção para o homem.
- Gengivite ulcerativa necrosante aguda
- Sífilis
- Hanseníase
- Candidíase
- Paracoccidiodomicose
- Actinomicose cérvico-facial
- histoplasmose
- Herpes
- Zoster
- Mononucleose infecciosa
- Síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA, AIDS)
Processos proliferativos
A denominação processos proliferativos, atribuída a um grupo de lesões que ocorre na boca e no complexo maxilomandibular, é consideravelmente discutida e discutível. Esse grupo é representado por lesões proliferativas, basicamente de natureza inflamatória e sem característica histológica neoplásica.
A denominação adotada, de processos proliferativos, sugerem que sejam lesões representadas por um aumento de volume tecidual, bem como ausência de característica neoplásica.
Tecido normal de origem |
Processos Proliferativos |
Tumor Benigno |
Tumor Maligno |
Apesar do quadro, alguns PP podem não evidenciar a presença a presença de inflamação, como ocorre nas fibromatoses anatômicas e hereditárias. Esse fato é uma exceção ao quadro histológico apresentado pelas lesões que constituem este grupo. Por outro lado, apesar de alguns autores incluírem entre PP os cistos da boca e complexo maxilomandibular, não se encontrou justificativa clínica para tal inclusão.
Com a finalidade de facilitar a compreensão de cada entidade será utilizada a seguinte denominação para os processos proliferativos não-neoplásicos, baseados, principalmente, na composição histológica de cada lesão.
- Hiperplasia fibrosa inflamatória (epúlide fibroso)
- Hiperplasia papilomatosa inflamatória
- Lesão periférica de células gigantes (epúlide gigantocelular)
- Lesão central de células gigantes
- Granuloma gravídico
- Fibromatose gengival
- Neuroma de amputação
-
Alterações vasculares
Manifestações bucais de patologia nasais e de seios de face
Glândulas salivares
Sialoadenite
Alterações obstrutivas
Retenção de muco
Crescimentos teciduais de origem traumática
Granulomas gengivais
Tumores benignos do